Foi inaugurada hoje, dia 5/6, a Rede Rio Metropolitana, uma realização da iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pesquisa (Redecomep), dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Educação (MEC), coordenada pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), em parceria com o Governo do Estado do Rio, a Prefeitura da Cidade, a Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), a Lamsa, o Metrô Rio, a Supervia e a Light, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos).
A cerimônia foi realizada no Auditório Pedro Calmon, no Fórum de Ciência e Cultura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com a presença de autoridades do MCTI, Governo do Estado e da Prefeitura do Rio de Janeiro, além de diretores da instituição de ensino e outras organizações.
A Rede Rio Metropolitana, implantada pelo projeto Redecomep-Rio com apoio da RedeRio/FAPERJ, abrange 51 instituições de ensino e pesquisa e conecta 85 pontos e/ ou campi dessas instituições na cidade do Rio de Janeiro. São elas:
ABC – Academia Brasileira de Ciências IBICT – Inst. Bras.de Inf. em Ciência e Tec.
ANCINE – Agência Nacional do Cinema IEN – Instituto de Engenharia Nuclear
ANM – Academia Nacional de Medicina IMPA – Inst.de Matemática Pura e Aplicada
CBPF – Cent. Bras.de Pesquisas Físicas INC – Inst. Nacional de Cardiologia
CEFET – Cent. Fed.de Educ. Tecnológica INCA – Inst. Nacional de Câncer
CEDERJ/CECIERJ – Cent. Ciênc.do RJ INES – Inst. Nac. de Educação a Surdos
CEFETQ – Inst. Fed. Educ, Ciênc. e Tec. INT – Instituto Nacional de Tecnologia
CEPEL – Cent. de Pesq. Energia Elétrica INTO – Inst. Nac. de Traumato e Ortopedia
CETEM – Cent. de Tecnologia Mineral IPLANRIO – Emp. Mun.de Inf. do RJ
CNEN – Com. Nac. de Energia Nuclear IRD – Inst. de Radioproteção e Dosimetria
CNFCP – Cent. Nac. Folclore e Cultura ISE – Inst. Superior de Educação
CPII – Colégio Pedro II JBRJ – Jardim Botânico do RJ
CTAV – Centro Técnico Audiovisual MAST – Museu de Astronomia
EBC/ACERP – Emp. Bras. Comunicação MHN – Museu Histórico Nacional
Embrapa – Emp. Bras. de Pesq. Agrop MNBA – Museu Nac de Belas Artes
FAETEC – Fund. de Apoio à Escola Téc. MR – Museu da República
FBN – Fund. Biblioteca Nacional ON – Observatório Nacional
FCRB – Fund. Casa de Rui Barbosa PGC – Palácio Gustavo Capanema
FESP – Fund. Escola de Serviço Público PRODERJ – Centro de TIC do RJ
FINEP – Financ. de Estudos e Projetos PUC-RJ – Pont. Univers. Católica
FIOCRUZ – Fund. Oswaldo Cruz RNP – Rede Nac. de Ensino e Pesquisa
FUNARTE – Fund. Nacional de Arte UERJ – Univers. Estadual do RJ
HGB – Hospital Geral de Bonsucesso UFRJ – Univers. Federal do RJ
HSE – Hospital Servidores do Estado UNIRIO – Unives. Fed. do Estado do RJ
IBC – Inst. Benjamin Constant MD/VM – Minist. da Defesa / Vila Militar
FAPERJ – Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do RJ
A implantação da rede recebeu mais de R$ 22 milhões em investimentos conjuntos da RNP, provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT/FINEP), e da FAPERJ (cerca de R$ 8 milhões), que foi pioneira no Rio na implantação de uma rede acadêmica e governamental de âmbito estadual, a Rede Rio, que completa 22 anos de existência.
A extensão da Rede Rio Metropolitana atinge cerca de 305 km de fibras ópticas em cinco anéis, ramais e derivações, que serão usados para apoiar as atividades de educação, pesquisa e desenvolvimento pela comunidade acadêmica do Rio de Janeiro. A partir de um backbone a 10 Gb/s (gigabits por segundo), composto por nove pontos de presença e tecnologia DWDM (Multiplexação Densa por Divisão de Comprimento de Onda), todas as instituições se interligam a pelo menos 1 Gb/s, em fibras ópticas dedicadas.
As parcerias firmadas entre Metrô-Rio, Supervia, Lamsa, Light e com a Prefeitura do Rio de Janeiro viabilizaram a cessão de direito de passagem para o lançamento de cabos ópticos e o uso de infraestrutura existente (dutos e postes), maximizando o investimento na construção de infraestrutura adicional.
A Rede Rio Metropolitana permitirá o desenvolvimento de pesquisas científicas, a integração entre universidades e unidades de pesquisa, e a troca de informações utilizando capacidades de múltiplos gigabits por segundo. Com uma capacidade agregada total que poderá atingir 1,9 Tb/s, constitui-se como a maior rede acadêmica metropolitana da América Latina. Está conectada ao backbone da RNP, a Rede Ipê, que atualmente interliga cerca de oitocentos campi de universidades e centros de ensino, de pesquisa e de cultura no país, e mantém conexões com as redes acadêmicas na América do Sul, do Norte e Europa.
A rede metropolitana constitui um patrimônio de alto valor, fruto da aplicação de recursos públicos para apoio ao desenvolvimento do sistema nacional de ciência, tecnologia e inovação. Insere o país no cenário mundial de experimentação de redes ópticas de alto desempenho, oferecendo condições de igualdade aos pesquisadores brasileiros em projetos colaborativos internacionais.
A Redecomep
A Redecomep é uma iniciativa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), coordenada pela RNP, com o apoio da Agência Brasileira de Inovação FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos). Tem como objetivo implementar redes de alta velocidade nas regiões metropolitanas do país com alta densidade de instituições de ensino e pesquisa. O modelo adotado baseia-se na implantação de uma infraestrutura de fibras ópticas própria voltada para as instituições de pesquisa e educação superior e na formação de consórcios entre as instituições participantes para autossustentação.
A grande vantagem da Redecomep é a possiblidade de utilização de serviços avançados de comunicação e colaboração com custos reduzidos. As redes já implantadas possuem mais de 400 instituições consorciadas e mais de 60 organizações parceiras. A cobertura total do conjunto das redes já ultrapassou a marca de 2 mil km. Atualmente estão implantadas – grande parte em operação integral – 39 redes ópticas, incluindo 24 redes nas capitais e 15 redes em outras regiões metropolitanas em seis estados. Todas com conexões de pelo menos 1 Gb/s entre seus participantes.