RNP ativa novos circuitos de altíssima capacidade integrando diversas regiões do país

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A Rede Nacional de Ensino e Pesquisa elevou a capacidade de dois trechos estratégicos de sua rede acadêmica – entre os estados do Paraná e São Paulo e entre a Bahia e o Distrito Federal – para 100 Gb/s, integrando as cinco regiões brasileiras com conexões de altíssimo desempenho.

Segundo o diretor-adjunto de Engenharia e Operações, Ari Frazão Júnior, os novos canais permitem que sejam feitas trocas de tráfego a 100 Gb/s entre quaisquer Pontos de Presença da RNP conectados a essa capacidade. “Ou seja, uma conexão a 100 Gb/s entre os estados do Amazonas e o Rio Grande do Sul, por exemplo, tornou-se possível”, afirmou Frazão.

Ainda de acordo com o gestor, isso significa que em breve, quando houver a atualização dos equipamentos das redes metropolitanas, será possível que as demais instituições conectadas à rede acadêmica brasileira usufruam dessa capacidade para suas atividades de ensino e pesquisa.

Também permitirá que essas unidades colaborem com instituições no exterior em conexões de altíssima capacidade que hoje já se encontram disponíveis por meio do cabo Monet, que interliga a América do Sul à América do Norte, assim como por meio do cabo EllaLink, que conecta o Brasil à Europa.

Instituições da América Latina também poderão se beneficiar dessa infraestrutura com a cessão de canais que será feita pela RNP entre Fortaleza e Porto Alegre, como contrapartida para participação no projeto BELLA (Building Europe Link to Latin America), que visa intensificar as atividades de colaboração entre a América do Sul e a Europa.

Sobre o Projeto de 7ª Geração da Rede Ipê

Os circuitos PR-SP, ativado em parceria com a Telebras, e BA-DF, através de acordo com a empresa de energia Taesa, fazem parte do projeto de 7ª Geração da rede Ipê, que visa a evolução tecnológica da rede acadêmica, a colocando no mesmo patamar das redes mais avançadas do mundo.

A rede Ipê conta com conexões a 100 Gb/s desde 2018, como resultado da parceria da RNP com a Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf), por meio de uso compartilhado de infraestrutura, iniciando sua “gigatização” pelo Nordeste. Depois, vieram novos acordos com a Eletrobras, na região Sul, com a Telebras, na região Norte, e com a Taesa e I.E. Madeira, nas regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste do país.