Representantes do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC), do Centro de Tecnologia da Informação (CTI) Renato Archer e da RNP estão reunidos hoje (12/12), em Campinas, para acertar os últimos pontos e iniciar o projeto “Programa Brasileiro de Cidades Inteligentes Sustentáveis”.
A RNP será responsável por desenvolver o sistema que vai avaliar o nível de maturidade dos municípios brasileiros em relação à temática de cidades inteligentes e sustentáveis, a partir de dados coletados de gestores públicos municipais, baseado em critérios definidos pela União Internacional de Telecomunicações (UIT). O espaço também fornecerá indicadores relevantes para auxiliar a evolução das cidades. A metodologia que será implementada no sistema está sendo desenvolvida pelo CTI.
Um dos marcos do projeto foi a assinatura do acordo de cooperação técnica entre o MCTIC e o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), no dia 5/12. O trabalho conjunto visa mapear as cidades e definir conceitos e estratégias para formulação e implantação do Programa Brasileiro de Cidades Inteligentes Sustentáveis. A junção de forças entre os ministérios, a CTI e a RNP está alinhada às políticas de desenvolvimento regional e urbano.
Entenda mais sobre o Programa
No dia 27/7, foi lançado o Programa Brasileiro para Cidades Inteligentes Sustentáveis. O objetivo é nivelar as iniciativas em execução nas cidades para estabelecer indicadores padronizados e eixos de atuação para uma Política Nacional para Cidades Inteligentes.
Os indicadores seguem as definições dos documentos “Smart Sustainable Cities Maturity Model” e “Assessment Framework for Digital Transformation of Sectors in Smart Cities”, ambos aprovados em conferência mundial da UIT.
Segundo o modelo, uma cidade inteligente sustentável “utiliza as tecnologias e outros meios para melhorar a qualidade de vida, a eficiência da operação dos serviços urbanos e a produtividade sustentável, garantindo que sejam atendidas as necessidades das gerações atuais e futuras em relação aos aspectos econômicos, ambientais e socioculturais”.